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terça-feira, 7 de maio de 2013

Olha por onde a Trupe anda!


Trupe Maria Farinha "Caminhando e contado Uma Folia Historias” Hospital

 Um hospital está longe de ser um local divertido, mas pode ser um local no qual se tenha crianças interessadas na leitura de uma boa história e de viajar em seu universo imagético. “Folia de Histórias caminhando e contado Historias” aplicado na ala pediátrica do Hospital do município de Belo Horizonte- MG, com o intuito de proporcionar aprendizado e entretenimento através de leituras para crianças que estão em sistema de internação. Como metodologia, utiliza-se da música, cantigas,para propiciar a atmosfera lúdica, além de leituras em grupo e individuais. Serão utilizados como recursos, fantoches, fantasias, músicas, livros infantis, maquiagens entre outros. As histórias inseridas neste contexto têm o intuito de amenizar o efeito doloroso do tratamento, além de promover a leitura e a reflexão da realidade, pois também acreditamos ser um direito do cidadão.
A promoção da leitura, é, portanto, um problema de todos. Passa pela família, pela escola, pela biblioteca, pela comunidade e pela sociedade. Não pode ser considerado um presente do Estado, posto que seja um direito do cidadão.”
Clarice Fortkamp Caldin

INTRODUÇÃO
O ato de contar histórias é uma das diversas formas encontradas para passar os conhecimentos adquiridos de uma geração para outra, visto que as histórias são relatos de experiências que trazem lições a partir das quais os mais novos continuam suas vivências, pode- se ainda dizer que é uma forma de possibilitar uma continuidade na evolução humana. Como ressalta Abramovich (2004, p.17):
É ouvindo histórias que se pode sentir “também” emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo que as narrativas provocam em quem as ouve, toda amplitude e significância e verdade que cada uma faz ou não brotar [...], pois é ouvir sentir e exercer com os olhos do imaginário.
O viver humano é preenchido por suas experiências que dão significado à sua presença no mundo. É esse viver e o fato de estar inserido socialmente que o possibilitou se relacionar com seu ambiente, elaborando as diversas culturas proporcionadas pelas formas de relações estabelecidas e com os diferentes espaços. É pela reconstrução de significado da realidade que o sujeito foi atribuindo a ficção em suas ações, conservadas pelas narrativas. São através duma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra época, outra ótica... É ficar sabendo história, geografia, filosofia, política, sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito.A narração de histórias hoje faz parte das atividades relacionadas a comunicação, a cultura, a informação, e ao lazer, pois, elas também buscam proporcionar valores, prazer, fantasia, criação, ludicidade e conhecimento. É preciso que se tome consciência da importância desses elementos na formação do sujeito social. O fato de estarem enfermas e presas a soro, sondas, gesso..., algumas vezes sentindo dores ou sonolentas as deixa um pouco desconfortáveis para ficar muito tempo sentado. O ideal é que apresente narrativas curtas, com tempo para fazer a interação com a platéia.




O contador precisa atentar para a situação do público para criar novas formas de motivação. É importante não esquecer que se trata de uma plateia não convencional, que a princípio se mostra apática por conta da patologia ou da medicação. A interação é um pouco dificultada também por não reconhecer, no primeiro estante, que o hospital pode ser espaço para realizar diversas leituras cantadas . Apesar da alta rotatividade da clientela, pode-se considerar que o pequeno trabalho de conscientização da promoção da leitura de textos de gêneros diversos (conto, piada, cinema, teatro, poema, música...) e o reconhecimento da importância social destes obtiveram êxito. Para Caldin (2011,p. 05 )
A leitura implica uma interpretação – que é em si mesma uma terapia, posto que evoque a ideia de liberdade – pois permite a atribuição de vários sentidos ao texto. O leitor rejeita o que lhe desgosta e valoriza o que lhe apraz, dando vida e movimento às palavras, numa contestação ao caminho já traçado e numa busca de novos caminhos.

Enfatizar para as crianças e seus acompanhantes que a leitura, seja como forma de reflexão ou como forma de entretenimento, faz parte da sociedade e não pode ser encarada como uma atividade exclusiva da escola. A distribuição dos livros após as apresentações do grupo vem reforçar essa ideia. Neste momento é possível perceber na maioria dos casos, o encantamento das crianças com o livro, o desejo de folheá-lo e conhecer as histórias.
Mesmo com pouco tempo no hospital para a realização do trabalho, é possível perceber a pequena mudança de estado de humor dos pacientes, acompanhantes e profissionais da saúde, uma vez que as narrativas favorecem o envolvimento emocional.

 CONSIDERAÇÕES
Contar e ouvir histórias são atividades que, antes de instruir, divertem e proporcionam um ambiente de descontração e igualdade. Possibilita que o ouvinte e o cantador criem sua história a partir das próprias experiências, alimenta o imaginário e desenvolve a faculdade de representação por meio de uma viagem em que o contador é o protagonista que conduz o público a viver, com ele, diversas experiências. Dessa forma, o ouvinte é co-autor da história e tem sua experiência interna respeitada, pois pode construir as imagens da história e desfrutar dessa vivencia à sua maneira.

A narração de histórias é um importante instrumento, pois torna possível conhecer histórias muitas delas transmitidas de geração a geração. Redescobrir antigos valores é importante para humanizar o mundo de nossos dias. A magia de contar histórias pode e deve permanecer independente das outras possibilidades midiáticas que surgem a todo instante. A história estimula o imaginário e faz com que a criança conheça lugares jamais imaginados. A criança quando hospitalizada se depara com uma realidade de dor e solidão, é nessa hora que a história é importante, porque vai alegrar e amenizar um pouco do sofrimento, da dor, e da solidão presentes no hospital. As histórias têm o poder de promover alento, alívio das tensões e ansiedades, aumento da auto-estima, fatores que auxiliam na melhora do quadro clínico, além de proporcionar uma série de conhecimentos para todos os envolvidos. O projeto caminhando e contado Historias” com suas apresentações irá transmitir durante pelo menos alguns  minutos a uma viagem ao imaginário.

 REFERÊNCIAS
CALDIN, Clarice F. A leitura como função terapêutica: biblioterapia. Disponível em: www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/download/36/5200Acesso: 30/04/10.

COELHO, Nelly. Literatura Infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.

LAJOLO, Marisa; ZILBERMAM, Regina. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Ática, 1985.

ABROMOVICH, Fany. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 2004.



quinta-feira, 2 de maio de 2013

E Dali, Maria Cutia!

Público Querido,

neste domingo começaremos uma pequena temporada do GOMO A GENTE GOSTA em BH, com espetáculos em maio. Depois ficaremos algum tempo sem fazer o espetáculo na cidade
E quem ainda não viu vem ver! E quem já viu, se quiser, volte! E espelhem o convite pros amigos.
Essa temporada marca o encerramento do nosso patrocínio com a V&M do Brasil que viabilizou 15 espetáculos pelo Norte de Minas em 2012 e esta pequena temporada na capital. 
O flyer de divulgação vai em anexo.
Neste domingo, 5 de maio, às 17h, na Praça do Papa: COMO A GENTE GOSTA
Entrada franca.
Ingressos espontâneos no chapéu!
Esperamos vocês!

Carinhosamente,
Grupo Maria Cutia de Teatro

 “Como a Gente Gosta” em BH
05 de maio – domingo, na Praça do Papa, às 17h.
10 de maio – sexta-feira, no Centro Cultural e Esportivo Betânia, às 20h.
12 de maio (Dia das Mães) – domingo, no Parque Municipal, às 11h.
18 de maio – sábado, na Praça Floriano Peixoto, às 18h.

COMO A GENTE GOSTA
Espetáculo de rua do Grupo Maria Cutia
Livremente inspirado em “As you like it”, de William Shakespeare.

Direção e Dramaturgia: Eduardo Moreira
Elenco: Hugo Araújo, Leonardo Rocha, Mariana Arruda e Polyana Horta
Trilha Sonora: Grupo Maria Cutia
Preparação e Direção Vocal de Texto: Babaya
Direção Musical: Hugo Araújo e Marco França
Desenho de Cena: Inês Peixoto 
Preparação Corporal: Joaquim Elias 
Figurino: Wanda Sgarbi
Cenário: Wanda Sgarbi e Alexandre Amaral
Produção: Luisa Monteiro 

SINOPSE: Rosalinda se disfarça de homem e foge da corte para a floresta onde encontra com seu enamorado Orlando, fazendo-o imaginar que ela (travestida de homem) fosse de verdade sua amada e lhe dá lições de como se curar da febre do amor, numa peça como a gente gosta.



domingo, 28 de abril de 2013

Conhecem o Blog Na Pracinha ?


Acessem esse link!
www.napracinha.com.br 


 Bom dia, Farinados!

 Gostaríamos de fazer uma retificação:

A Passeata da Família foi organizada pelo Grupo Padecendo no Paraíso ,e não pela produção do 
Blog " Na Pracinha" conforme o publicado anteriormente. 

Desde já pedimos sinceras desculpas.

E com muito prazer, indicamos novamente esse belo projeto!

Obrigada a Flávia & Miriam! 






Flávia Pellegrini

Mãe da Ciça, esposa, publicitária e professora universitária. 

Tagarela. Curiosa. Multitarefa. Estressada. 

Ama Mafalda, Alfajor e futebol. Entre outras coisitas mais.



Miriam Barreto

Mãe da Sara, tia de 10 sobrinhos, esposa, publicitária e designer. 

Adora café, adora inventar moda. Ama Minas Gerais, especialmente BH. 

E acredita que esta será uma ótima cidade para seus filhotes crescerem.


Muita informação, educação, programação, cultura para seus filhos! 
Vale a dica! 

bjus Farinados.



terça-feira, 23 de abril de 2013

Mais sobre São Jorge!


 Acessem o Link e vejam um site bem legal que nos achamos sobre a vida de São Jorge!
Esperamos vocês hoje, hein ?
Praça de Santa Tereza, a partir das 17:00 h!


http://voisj.comunidades.net/index.php?pagina=1071158985



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dica da Farinha! Educação do corpo e da mente

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI324501-10496,00-EDUCACAO+DO+CORPO+E+DA+MENTE.html



Chico dos Bonecos na Biblioteca Publica Infantil e Juvenil

Olha que bacana , pessoal!
Estivemos no sábado, dia 20 de abril, uma manha deliciosa!
Chico dos Bonecos esteve por lá e fez a festa com a criançada...
Uma novela radiofônica fictícia com Alaide Lisboa foi o máximo !
No evento, estiveram presentes muitas crianças e amigos da Farinha também!
Adoramos rever o pessoal do Cantarole e outros!
Tiramos algumas fotos e vídeos também! Vamos lá!
Bjus.













sexta-feira, 19 de abril de 2013

Parceira com Instituto C&A


Betim - Polo ler e ler-  Parceria Instituto C&A
Leitura: Um mundo de alegria, emoção e encantamento.








quinta-feira, 18 de abril de 2013

18 de abril...aniversário de MONTEIRO LOBATO!

ACESSEM ESSE LINK! UM LINDO DOCUMENTARIO SOBRE A VIDA E A OBRA DE MONTEIRO  LOBATO!


http://youtu.be/sCo1hyBUEBw









"José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882São Paulo, 4 de julho de 1948)[1] foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel ("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro, e um único romance, O Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se Reinações de Narizinho (1931), Caçadas de Pedrinho (1933) e O Picapau Amarelo (1939).
Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.
Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis.
Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.
Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sabia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos.
Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho.
Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas brasileiras."

Fonte: wikpedia.