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segunda-feira, 29 de março de 2021


 

O que é Contra Turno Lúdico  na Toca da Maria Farinha ?

 

Contra Turno Lúdico  na Toca da Maria Farinha acontece de segunda a quinta feira  para crianças , avós, jovens e  a quem se interessar pela arte em movimento. A opção do ritmo é flexível para acolher a necessidade de cada um em seu atendimento individualizado .


Contra Turno Lúdico  na Toca da Maria Farinha é uma casa que dá espaço ao brincar, fazer , explorar, experenciar livremente  com elementos da natureza, literatura, do cancioneiro popular  e com brinquedos que oferecem imaginação e fantasia .

Um ambiente e um ritmo apropriado que respeita  a individualidade de cada um através das artes plásticas sensibilização musical (percussão) , canto, brinquedos e brincadeiras cantadas , dança e o teatro, a musicalidade da poesia, canções , experimentos lúdicos e tantos outros movimentos que tragam  a leitura d emundo e o mundo da leitura . As atividades são lúdicas e baseadas na abordagem da Arte Educação que sustenta os seguintes pilares: conhecer a história(eu) , o próprio ser e fazer (eu e o outro) , e o saber apreciar( nós).

Consulte  valores , diárias e pacotes.

Entre em contato 

(34) 3263431 

(31) 986717516 – 

Toca da Maria Farinha  pra gente de todo tamanho!

Toca da Maria Farinha 

https://youtu.be/9rLA2Aqe9Ws

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terça-feira, 26 de novembro de 2019

-Histórias de PescaDor aà Beira do Rio  - 
direção Sandra Bittencourt

O espetáculo litero musical e brincante conta com o elenco de 70 educadores do munciipio e região , , 8 percussionistas .
A história se passa à beira do rio , onde mulheres , crianças retratam a cultura popular, seus costumes e  crendices .
Conta com canções do cancioneiro popular , quadrinhas , e músicas de Dorival Caymmi e Luiz Gosnzaga .
A estreia foi feita na Estação Cidadania na cidade de Ituiutaba - MG em novembro de 2019.
Os atores são todos educadores que fazem parte da formação continuada dos seguintes cursos : "Arte em Moviemnto", "A arte de conatr histórias : entre vozes e silêncios histórias que nos habitam" e Quem quer brincar põe o dedo aqui " todos ministrados pela Professora Sandra Bittencourt na cidade de Ituiutaba - dentro do Centro De Formação e Aperfeiçoaento Permanente do Professor - CEMAP.



A canção dos homens
BENÇÃO YORUBÁ
Benção em  Yorubá




















“QUE A ÁGUA SEJA REFRESCANTE,
QUE A CASA SEJA HOSPITALEIRA,
QUE O MENSAGEIRO CONDUZA EM PAZ
NOSSA PALAVRA .
JUSTIFICATIVA
A preocupação com o desenvolvimento do conhecimento justifica-se pela contribuição indispensável que as práticas de leitura assumem desde a infância na formação de leitores. Para Feud Linard “num país castigado pelo analfabetismo, projetos de incentivo a leitura são mais que bem-vindos: são fundamentais”. Diante disso, o desafio é trabalhar com crianças do Ensino Infantil o prazer da leitura ( música , brincadeiras e outros) ainda na fase de alfabetização. Para tanto, é viável a parceria escola e família que juntas podem acelerar o processo de letramento de nossas crianças e, despertar a paixão por livros. O presente projeto apoia-se na tória de Vygostsky que para ele, além do desenvolvimento real, que encerra as atividades que a criança é capaz de realizar autonomamente, existe o nível de desenvolvimento potencial, no qual se incluem as atividades que ela consegue realizar mediante a colaboração de um adulto ou de pares mais capazes. Entre ambas as zonas, existem uma terceira zona, chamada de desenvolvimento proximal, a qual, ele postula que é nela que o bom ensino deve incidir, desvendando os caminhos por onde o desenvolvimento infantil pode seguir. Sendo assim trouxemos para o espaço da escola de forma lúdica  a  Lei 10.639/2003 assegura a formação cultural e humana, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira , assim para intensificar na pratica e concretizar a Lei o Projeto A PRÁTICAS AFRO NAS ESCOLAS vem com excelência  buscar experiências culturais, costumes e hábitos afros brasileiros, através da narrativas, músicas , e brincadeiras .

O projeto foi idealizado pelas  por Professoras: Sandra Bittencourt coordenação da pasta ARTE EDCAÇÃO  e Renata Costa da pasta da DIVERSIDADE, como convidados  o inspetor de alunos Fabinho inspetor de alunos da EM Pref Camilo Chaves Junior e do terno Camisa Rosa   e o Mediador de Leitura e responsável pela Biblioteca Ziraldo da E.M Hugo de Oliveira João Capoeira do Terno Congo Real .
* Ressalto que como as nossas músicas possuem  letra e  história, as músicas que as crianças estariam conhecendo durante a proposta também falam de ancestralidade, circularidade, de uma história ou uma situação.

Dançando e cantando
Eles compreenderam com as músicas noções básicos de ritmo, sonoridades interpretaram e conheceram o significado das canções, além de dançar e brincar musicalmente.
Os registros aconteceram através de fotos, vídeos, e relatos das crianças acerca do momento vivido.

Conhecendo instrumentos de origem Africana
As crianças manipularam, exploraram e tocaram alguns instrumentos africanos e a partir desse contato montamos um álbum de instrumentos musicais. O contato da criança com objetos sonoros, viabiliza uma interação com o universo sonoro, e esse contato desperta diferentes ações.

Considerações finais
Inicialmente foi uma proposta simples, mas apaixonante! O livro da Obax  de André Neves foi a minha inspiração para falar de uma criança de adorava contar histórias , e a própria história nos levou a praticar o Erê (brincar, alegria) e a inspiração da boneca Abayomi nos inspirou a levar as crianças a um encontro precioso e assim todos foram convidados ao   universo das músicas Africanas, brincadeiras e histórias de maneira   divertida.
As crianças se deliciaram com as músicas apresentadas, gostam de cantar e dançar com frequência e a gora estas farão parte  do repertório delas tanto quanto as demais que costumam cantar.
Elas são musicalmente ativas e o professor deve lançar mão do universo imenso da música dentro da escola.
Axé !
Sobre o espetáculo narrativo
Partiu da história (Tolba Phanem--Poeta Africana, lutadora pelos direitos civis das mulheres).
A Canção dos Homens
Quando uma mulher, de certa tribo da África, sabe que está grávida, segue para a selva
com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a “canção da criança”.
Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção. Logo,
quando a criança começa sua educação, o povo se junta e lhe cantam sua canção.
Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e canta. Quando chega o
momento do seu casamento a pessoa escuta a sua canção.
Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo, a família e amigos
aproximam-se e, igual como em seu nascimento, cantam a sua canção para acompanhá-
lo na "viagem".
"Nesta  tribo da África há outra ocasião na qual os homens cantam a canção. Se em
algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante, o levam
até o centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor.
Então lhe cantam “a sua canção”. A tribo reconhece que a correção para as condutas
anti-sociais não é o castigo; é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade.
“Quando reconhecemos nossa própria canção já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém.” Teus amigos conhecem a "tua canção" e a cantam quando a
esqueces. Aqueles que te amam não podem ser enganadas pelos erros que cometes ou às
escuras imagens que mostras aos demais. Eles recordam tua beleza quando te sentes
feio; tua totalidade quando estás quebrado; tua inocência quando te sentes culpado e teu propósito quando estás confuso.
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele,
por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam a aprender,
e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.
Nelson Mandela
Na voz de Renata Costa e  Sandra Bittencourt e percussão  de João Capoeira, Fabinho e Renê do Pandeiro um dia cantarolante onde: palavra tem cor, pintura tem som, e elas se juntam há pequenos trechos de canções populares, histórias, colorindo a vida e o seu caminho. Carregamos dentro de nós memórias afetivas, que nos foram passadas na infância, no decorrer da nossa vida, nos pingos de chuva, no canto de um pássaro, na delicadeza de ver uma flor desabrochar, e no ato de olhar para as cosias com simplicidade.
A  “ Canção dos Homens” propõe um espetáculo narrativo que visa valorizar a identidade e a auto-estima dos transeuntes, de diversas etnias, que segundo, são fruto de uma sociedade que carrega as marcas de um passado cheio de opressão e discriminação racial, de história, luta, cantos, lamentos, e influência musical.
Por isso a apresentação de um acervo com o referido tema, em uma multiplicidade de
linguagem para mudarmos o nosso olhar em relação à cultura e a história.
O nosso trabalho tem como fonte de pesquisa a lei que entrou em vigor em Nove de janeiro de 2003, a Lei nº. 10.639, que inclui no currículo oficial das escolas públicas e privadas o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

Acervo para o espetáculo:
• Os tesouros de Monifa _ Sonia Rosa – Editora Brinque Book
• Contos da Lua e da Beleza Perdida – Sunny –Paulinas
• Volta ao mundo dos contos nas asas de um Pássaro – Catherine Gendrin –
Edições SM
• Ulomma a casa da Beleza e outros contos – Sunny –Paulinas
• Cantando a História do Samba – Elzelina Dóris e outros – Mazza Edições
• Obax – André Neves – Brinque Book
• Histórias trazidas por um cavalo Marinho – Edimilson de Almeida Pereira –
Paulinas
• Lembranças Africanas : JONGO- CONGO- TABULEIRO DA BAIANAMARACATU- CAPOEIRA – Sonia Rosa – Pallas