Aprendiz da vida, e saI pelo mundo
contando e cantando em palcos, ruas, quadras, praça onde quer que esteja alguém
que queira brincar, cantar e ouvir muitas histórias. Hoje grande carrega dentro de si a vontade de continuarem a sua história com um pouquinho de cada
um. A Trupe Maria Farinha somos nós e vocês que inventam sons, busca a música em lugares
nunca imaginados; Sandra Bittencourt- brinca com as palavras, coloca a história
bem ali dentro da sua caixinha de estimação, os convidados sempre trazendo mais
alegria, e o público contribuindo para que a nossa cultura e tradição possa sim
continuar viva em cada um de quem ouve, sentem e falam.
Ando pelas cidades
brasileiras carregando instrumentos, livros, histórias, e um inseparável
tambor, com muita cantoria, lamentos e
palavra em movimento, como saltimbanco com instrumentos repletos de histórias,
objetos insólitos, apitos de sons de pássaros, claves de cabo de vassoura,
lixas de parede, galão de água, caixinhas de fósforo, colheres, entre outras
coisas que possivelmente seriam descartadas por qualquer um de nós. Minha missão é mostrar que podemos ser transeuntes da palavra. A
matéria-prima a musicalidade da palavra aliada a diversos tipos de sons, nossas
histórias contadas e cantadas parecem ser a leveza e riqueza de perceber o
universo da oralidade brasileira mesclada com as cantigas, jogos de versos, a
literatura, e o resgate da vontade de brincar de palavra, música e contar
muitas histórias. A palavra tem essa vibração, o ato de ouvir, vem com lamento,
com um incentivo de estar educando, sensibilizando o ouvido das pessoas, pra
que eles se sintam incentivados a tudo na vida. O cantar, contar e tocar são
uma forma de educar também. “A História é inseparável do ser humano”.